Poucos lugares ficam tão bem guardados em nossas memórias, como as escolas e colégios onde estudamos. Isto se deve principalmente ao local, convivência com professores, amigos, dificuldades ou não encontradas, transição entre infância e adolescência, sem contar o amadurecimento obtido com o passar dos anos. Enfim, tudo isto somado ao tempo lá vivido, faz com que nos lembremos rotineiramente das passagens ocorridas e em nossas mentes armazenadas.
Depois de fazer o primário no São João da Escócia, fiz os cursos, ginasial e cientifico no Colégio Marista, hoje Municipal e ali a partir de 1964, passei anos inesquecíveis junto aos colegas moradores em Poços e demais (internos) vindos de todos os estados do Brasil, que extravasavam seu querer e emanavam energia nas salas de aula e demais dependências, durante praticamente todo o ano.
Do sino que ao badalar anunciava o início, mudança e final das aulas, às missas dominicais obrigatórias uma vez por mês, com “direito” a confissões aos sábados na capela, orações antes de cada aula e terço puxado por um aluno, após o recreio, “Quadro de Honra” entregues pelo Irmão Reitor, a que faziam jus mensalmente os melhores de cada série, viveiro de pássaros bem cuidados, com diversas espécies diferentes, abelhas e roseiras do Irmão José Gregório, esqueleto humano para estudos, na sala de ciências, exames médicos anuais realizados pelo Dr. Martinho, Academia Literária Afonso Celso onde se praticava o improviso, leituras semanais de livros, três campos de futebol, uma quadra esportiva, vários locais para outros esportes, o colégio tinha toda uma estrutura montada para oferecer e atender aos estudantes que o procuravam, definidos quando ali chegavam como menores e maiores, distribuídos estrategicamente em salas de aula próximas aos locais onde ficavam no recreio e horas de lazer. Alunos da admissão, primeiras e segundas séries do ginasial, eram várias classes, se dirigiam para a área anexa às mesmas, naquele tempo, no lugar existiam dois campos de futebol com dimensões menores, local hoje ocupado por um moderno ginásio poliesportivo e um galpão coberto para onde todos se dirigiam, principalmente em dias chuvosos, ainda existente, porém, transformado em refeitório, os demais ficavam na parte da entrada do educandário, com o campo de futebol oficial, quadra de esportes, aparelhos fixos para exercício e lanchonete, proporcionando aos estudantes momentos de descontração nas horas de lazer.
O sonho da grande maioria era jogar nas equipes de futebol do Real Marista (maiores), Benjamin (menores) e seleção de futebol de salão, todos vestidos com belos uniformes, coisa rara naquele tempo. Times invariavelmente formados, enquanto eles aqui estudaram, por alunos internos, ou participar da banda marcial que apesar dos desgastantes e necessários ensaios, proporcionava momentos prazerosos aos integrantes, quando desfilavam tocando pelas ruas da cidade.
Ao receber dia destes uma foto, enviada, via e-mail, pelo amigo Valdenir Togni, tirada no ano de 1965 no pátio do colégio, com os alunos de uma das salas da primeira série ginasial, me lembrei de muitos momentos ali passados, junto à coletividade estudantil, professores e funcionários e julguei oportuno escrever o texto ora narrado, imaginando despertar nos ex-alunos que porventura o leiam, lembranças daqueles anos, obrigando-os da mesma forma a recordar dos diversos colegas que entre aquelas paredes e espaço sonharam, através do aprendizado, crescer, fazer e ter sucesso e principalmente ajudar a construir um mundo melhor.
Com a crise vocacional por que passaram as diversas ordens religiosas e a falta de renovação em seus quadros, os colégios religiosos foram encolhendo, levando-os a deixar várias cidades entre as quais a nossa. Quando nos deixaram, por livre e espontânea vontade, muito se perdeu, como destaque restou a avenida que presta uma homenagem ao fundador, com seu sobrenome, CHAMPAGNAT, não tenho conhecimento se existe algum acervo guardado em nossa cidade, mas acredito que individualmente várias pessoas possuem guardadas, fotos, revistas, Quadros de Honra, anotações, medalhas, boletins, cadernos e pertences de pais, filhos, irmãos, maridos, parentes, conhecidos, que poderiam se cedidos ou copiados, servirem para montagem de um a ser exposto à visitação, havendo interesse, com apoio do poder público ou privado, em lugar apropriado para tal, permitindo aos interessados e são muitos, não só da nossa cidade, mas de todo o Brasil, matarem as saudades, se encontrarem ou tomarem conhecimento de uma época rica e única na formação da cultura e educação do povo de Poços de Caldas.
Foram vários os Irmãos Maristas que para cá vieram, de todo o Brasil e do exterior, o objetivo, educar, os métodos com poucas exceções, bem à frente do tempo. Com intuito de prestar uma homenagem a todos eles, na seqüência citarei vários nomes, não são todos, para levantar alguns anteriores a 1964, data da fundação e o Prefeito, pesquisei e obtive informações com o Dr. Gaspar Eduardo de Paiva Pereira e Valdir Togni, ex-alunos a quem agradeço. É bem provável que para cada nome citado, alguém tenha uma história para contar.
No dia 04 de fevereiro de 1936, após atender sugestão do Dr. Haroldo Junqueira, o Prefeito Dr. Francisco de Paula Assis Figueiredo, viabilizou mediante incessante trabalho junto a Congregação, o inicio das aulas de um dos maiores colégios do Brasil à época, tendo a frente o 1º Reitor Irmão Mário Vilberto seguido nos anos iniciais e depois pelos Irmãos: Ilídio Gabriel, Ivo Bernardo, João de Deus, José Cipriano, Nemézio Calixto, Fabiano João, Dimas Aleixo, Jorge Noé, Abidon João, Guido, Zenóbio, Aluisio, Fabiano, Felipe Nery, Miguel Ascânio, Rubens Modesto, Próspero Luiz, Jaime Gualberto, Vitor Plácido, José Paulino, Paulo Portugal, Nazário, José Gabriel, Gonçalves Xavier, Lino Teódulo, Bráz, José Gregório, José Bento, Xavier, Antonio, Manoel, Eugênio, Louis Barberet, Ignácio, Claudino Falchetto, Adalberto, Telismar, Lauro, Anquizes, Lúcio.
Embora não mencionados individualmente, muitos professores leigos da nossa cidade, a partir da década de 70, até o encerramento das atividades, prestaram serviços ao colégio, repassando sua competência e conhecimento a várias gerações de alunos. Por este motivo, da mesma forma merecem nossos respeitos.
O Marista, como o conhecemos em nossa cidade morreu, mas nas mentes e corações dos ex-alunos, o alarido, a amizade, alegria, tristeza, energia, sorrisos e lágrimas dos que por ali passaram, viverá para sempre.
Na segunda foto postada, 2º. ginasial 1965, aparecem de baixo para cima, da esquerda para a direita: José Luiz, Carlos Eduardo, Alvaro, João Bosco, Jorge Ozório, Luiz Carlos, Waldemar Miguel, Manoel, josé Francisco, Aparecido, Helmut, Paulo, João Tramonte e Celso Stano. 2ª.fila: Carlos, Luiz Augusto, José Guilherme, Nilton, Clóvis, Gabriolli, Cassarro, Gustavo, Pedro Leone, Sérgius, Luciano, Cleber. 3ª. fila: Milton, José Geraldo, Newton, Matiolli, Múcio, Getulio, Ivan, Ernesto, Miguel e Milton Ducca. 4ª fila: João Flávio, Cleiber, João Luiz, Jorge, Plinio, Armindo, Fábio, Pereira e Roberto Valin.
( com excessão da segunda foto, tirada no ano de 1965, as demais foram gentilmente cedidas pelo Valdir Togni, da turma de 1961. Existe página no Facebook em nome de Fernando de Azevedo Rezende, com várias outras da mesma turma)
(NÃO DEIXEM DE LER OS ARTIGOS, REMINISCÊNCIAS DO COLÉGIO MARISTA DE POÇOS DE CALDAS, I – II – III, IV, V, VI e Sobre o Irmão Barberet, COM VÁRIAS FOTOS)
Nilton Junqueira
Montagem / Manutençao – Fábio Marques de Andrade Junqueira
Muito bom Nilton. Creio que todos que leram gostaram. Poderíamos tentar colocar nomes naquelas fotos que voce me mandou, creio só lembrar de voce e do Mario Heitor Acciari.
Na que eu mandei faltam apenas uns quatro nomes. Seriam muito boa a idéia de um acervo e que tal tentarmos reunir toda essa turma para um encontro.
Adorei seu Blog, cara…tá muito emocionante, ahei seu blog por acaso.
Acho que o Togni tem razão, na foto da maquete consegui lembrar muitas caras e poucos nomes, em que lugar vc está na foto ?
identifiquei:
Maceió – o 5. na 1.fileira de baixo para cima .
Tarcisio – o 6.o na 2a.fileira dee baixo para cima.
Ortiz – o 8.o na 2a.fileira dee baixo para cima.
Zé Hungria o 9.o na 2a.fileira dee baixo para cima.
mas não achei vc e nem eu mesmo.
abs,
Nilton , muito legal estas lembranças , e por favor tirem as fotos empoeiradas e coloquem no site , para que possamos matar a saudade.
Dumas
Que viagem deliciosa. Estou no escritório, naqueles dias tranquilos que parece que tudo esta sob controle. Ao buscar o nome do Colégio encontrei o blog. Reconheci a maioria dos alunos (sem lembrar nome de ninguém) e acredito que foram todos alunos externos. Sendo assim, acredito que meu amigo Carlo Catani, irmão do Moreno Catani (amigos do peito inesquecíveis como outros internos do Marista), se enganou na identificação do Ortiz (com certeza não é e o Hungria eu fiquei em dúvida). Esta turma estudou comigo 2ª, 3ª ou 4ª serie. Anos 63, 64 e 65 respectivamente. O primeiro a direita de quem olha a foto, era um dos melhores alunos da classe, um dos poucos a não morrer de mêdo das chamadas no quadro do irmão Zé Bento, e nem temer as nossas guerras de vocabulário de Inglês.
Espero que todos estejam com saúde e que leiam seu Blog Fabio. Um abraço saudoso e como sei que vocês não sabem quem é Jose Carlos Bastos eu era chamado de Pelé.
Excelente matéria. Como consigo entrar em contato com o Pelé? Tenho algumas fotos que vou enviar logo que possível. Abraços
Amigos me desculpem. No comentário acima, onde escrevi Anos 63, 64 e 65, considerem anos 65, 66 e 67 respectivamente.
Nilton.
Na foto em que estão todos sentados em frente a quadra de futebol de salão, pude reconhecer alguns amigos.
Juquinha (goleiro da AABB), Luiz Fernando (reporter da Rádio Cultura) Zuza, José Roberto Villas Boas (falecido recentemente) Baby (irmão mais velho dos Sccallas) e se não me engano, ao lado do Zuza, William e Arley Macedo.
Se o Macedimmm lêr, me confirme.
Grande abraço.
CHINELO.
Dias desses assisti a uma apresentação da Banda Marcial de Fuzileiros Navais, em Belo Horizonte. Lembrei-me de minha passagem pela Banda Marcial do Colégio Marista de Poços de Caldas, onde estudei de 66 a 70. Resolvi procurar algo na internet e encontrei este site, o que me fez muito feliz, emocionado e triste pelo falecimento de nosso maestro Irmão Barberet. Toquei pífaro, corneta (era o nome da época) e caixa na Banda. Se não perdi, até hoje tenho o cap do uniforme. Fui aluno da Helenice de inglês e ficava vidrado em sua minisaia, para não falar em outra coisa. Fui aluno do Reitor Aluisio (acho que era esse o nome) de português e passava maus bocados. Fui aluno do Barberet e hoje sei parte do hino francês graças a ele. Sempre me lembro dele, pois tenho um filho morando na França. Fui aluno do Zé Bento, que me colocou de castigo quando morri de rir ao saber que o nome do maior dos lados de um triângulo era hipotenusa. Ele me deu bomba na 3ª série por um ponto. Não consegui provar que o diâmetro era a maior das cordas. Hoje faço com orgulho e rindo. Viajei muito com a Banda. Tinha o maior orgulho em desfilar no 7 de setembro. Era o auge da apresentação da Banda. A rivalidade com a Banda do São João da Escócia nos tiçava. A paquera com as meninas do São Domingos era inevitável, mas quando o Marista começou a receber alunas foi bom demais. Recordo das aulas de Educação Física no Country Club com um senhor que não me lembro o nome. Depois passamos para professor Marcelo na Caldense, onde nos ensinou voley e iniciamos a montagem do time infantil de voley da Caldense. O Limercy jogava. Logo. Depois apareceu, nada mais nada menos, que um tal de Xandó. Não sei se alguém lembrará de mim, mas recordo de alguns nomes: Eduardo (goleiro do time de futebol. Pegava muito, mas quando o nervo de sua perna se deslocava era um Deus nos acuda); Cardinalle (tocava piston e era o braço direito do Barberet na Banda e vendia tecidos nas Casas Buri, se não me engano); Ney (tocava repique e morava em frente ao Colégio. Era do Rio); Wasghington (carioca interno); Zequinha (Bumbo); Dumas e Vicente (tocava surdo); Vieira (pífaro), as balizas gêmeas (que gatas). Recordo do encontro de jovens, aos sábados com Irmão Lúcio, Vicente, etc.; do orquidário de Zé Bento, que fazia experiências de genética; dos encontros para arrecadar dinheiro para os necessitados de Biafra, na África; da ajuda ao Irmão Gregório na confecção dos tapetes no Corpus Christi; das evoluções da Banda (também fazíamos a âncora da Marinha). Foi muito bom. Obrigado.
Nossaaa, parabens!!!!!!!
eu estudo hoje no colegio municipal dr. jose vargas de souza e fico muito feliz de conhecer mais da historia do meu colegio!
La temos o memorial , que mostra algumas lembranças de antigamente, a banda marcial, bom ainda nos orgulhamos de ter os toques dos maristas, toques militares, e ainda por ter a honra de ter um rejente que estudou e tocou no colegio antigo, queria poder ter tido a honra de ter estudado lá,a pesar de ser um colegio para meninos, é um orgulho imenso termos aulas com professores que estudaram lá!!!
Nós, alunos do cólegio agradecemos a cada aluno, e integrante da banda marcial, por ter feito dela a melhor de poços de caldas!!!!
Amigo Nilton, fiquei feliz em encontrar no seu projeto o resgate do material sobre o Colégio Marista de Poços de Caldas tão esquecido na Net.
Tenho algumas fotos e estarei recebendo no final do ano um autor de um dos poucos livros escritos sobre o colégio local.
Trata´se de José Roberto da Silva,(ex-Marista/Poços 1958) jornalista em Brasília e autor do livro Sementes da Memoria.
Farei contato dele contigo. Um grande abraço.
Caramba!!!
Que ótimo encontrar noticias da turma do Colégio Marista, estudei lá nos anos de 60 a 62, o Reitor na época era o Irmão Prospero Luiz, o Irmão José Gabriel o Regente dos Maiores e da Bando Marcial. Nas fotos que vc colocou em uma delas aparece o Carlos Alberto Rua(Nene) entre outros. Fui goleiro titular do time por 3 anos e tocava Bumbo Mor !! Muitas saudades mesmo.
Abraços a todos
Joaquim(Quim)
Nilton,
Mandei para você uma foto de 1965 com a relação quase completa de nomes. Seria bastante interessante publica-la para que o pessoal pudesse completar.
Abraços
Alexandre Cagnani
Prezado Nilton.
O Bagatini é engenheiro em RIBEIRÃO PRETO há muitos anos, desde que foi para lá como baterista do saudoso pianista JOÃO VIVIANI, onde atuavam no restaurante CAVA DO BOSQUE (hoje extinto).
Quanto a foto da 1ª série ginasial de 1965, pude reconhecer o ZECA JUNQUEIRA (irmão do Fábio), ao lado do Marco Aurélio Júdice.
Mandei a foto para o Réu, que reside em Varginha. Vamos aguardar a sua reação.
Abraços.
CHINELO.
Fiquei encantada ao ler esta matéria sobre o Colégio Marista, que maravilha e que saudades. Estudei no São João da Escócia e realmente as bandas eram rivais, mas era muito boa esta rivalidade pois esforçavam para uma apresentação impecavel. Parabéns.
Prezado Trovão.
Com certeza você não vai se lembrar de mim, mas enfim aí vai o telefone do Pelé.
(11) 9845-0976.
Grande abraço.
LUIZ ALBERTO BERTOZZI (CHINELO)
Qual o melhor colégio, hoje, em Poços de Caldas?
Trovão
Me lembro de você na banda mas pode ser que você nãos e lembre de mim pois alguns poucos anos nos separavam. Eu havia entrado no colégio e era um dos guardas de honra e tenho certeza de que muitas vezes ficava à sua frente. Se lesse seu nome eu não saberia mas pelo apelido logo me lembrei.
Muito bom esta iniciativa no Nilton.
Um abraço.
Estudei no Colégio Marista de 1952 a 1958, ginasial e ciêntífico, fui colega do João Viviani, citado por Chinelo, também guardo boas lembranças daquele educandário e dos professores e colegas.Abraços, Nelson.
Olá Nelson, tudo bem com você? Este é meu desejo.
Quando escrevi os artigos sobre o Marista, foi pensando em resgatar um passado importante para todos nós, independente da época em que por lá passamos. Todos nós fomos muito importantes, para formar a história do Colégio. Você e seus contemporâneos devem ter muitas histórias para contar e contando-as, certamente trarão um pouco de sua época e dos muitos acontecimentos nela vividos. Foi muito bom tem recebido sua mensagem e principalmente sua participação no Blog.
Um abraço
Nilton
Olá Nilton:salve J.M.J.A sua matéria é tempestiva.Oxalá tangenciando o saudosismo sádio.Com efeito, fui marista ,em tão querita terra de 1954/1960.Lembranças eternas.Passei, na mais das vêzes com aperto, pelas maõs do Ivo Bernardo,João de Deus,, Gregorio,Prospero Luiz,e outros estimados.Particularmente aqui no Rio, continuei a amizade com o Gonçalves Xavier até o seu falecimento.Pa-
rabens pela brilhante idéia.Aqui fico ao seu dispor. Geraldo Clayton
Olá Geraldo, quem me conhece sabe, jamais me prestaria a escrever um artigo sobre o Marista de Poços de Caldas, com segundas intenções. Fico muito feliz que você tenha gostado e principalmente pela sua mensagem, estas me incentivam a continuar tentando trazer ao conhecimento de tanta gente nova, cada vez mais, o Colégio que na tenra idade, estudamos. O Irmão Gonçalves Xavier foi meu professor, na terceira série ginasial e um dos mais cultos que conheci. Quando faleceu pedi para que fosse publicado seu óbito em jornais da cidade. O Gregório com suas redações que valiam notas e seu jeito de ser, foi meu professor titular, durante os três anos do cíentifico. Como poucos, soube marcar sua passagem pelo colégio. Caso tenha alguma foto, possa escanear e enviar certamente a publicarei. Não deixe de dar notícias e caso queira contar alguma passagem da sua época, a mesma será devidamente publicada.
Um abraço.
Nilton
Quandl morava nesta bela cidade, fui aluno nesse maravilhoso colégio fis até a 3ª série ginasial, não terminei, por motivo de mudança, fui colega do falecido Mauro Ramos de Oliveira,grande jogador de Poços.
Nilton :
Fui aluno de 1962 a 1967 ,inclusive . Fiz parte da Banda Marcial esse tempo todo ; comecei como corneteiro e encerrei a carreira como Mor da ala das tubas , ou seja , Mor de mim mesmo já que a gloriosa corporação só contava com um único instrumento daquele naipe . Regentes naquele período : Irmão José Gabriel , depois o nunca assás lembrado Fuzileiro Naval cujo nome me escapa , cedido pela Banda Macial dos Fuzileiros Navais , a própria , a verdadeira ,quanta honra . Diga-se de passagem que o brioso marinheiro , quando não desfilava conosco , fazia questão de desfilar a bordo do Simca Chambord verde – claro da Jovita , dama de excelsas virtudes e diretora-proprietária da Boite Josi , cala-te boca .
Em seguida , passamos à regencia do brilhante Irmão Louis Barberet , tio de Jean-Luc e Marie-France , tendo como braço direito o saudoso Vitor Cardinale , que jurava de pés juntos ser primo ,por parte de pai-frisava bem-da Claudia , a top atriz italiana da época .
Foi um tempo muito bom. Píter ( Peter ) comandando os tonitroantes bumbos ; Bagatini os repiques ; Caiubi as caixas ; Cardosinho os surdos ; Adney os pífaros ; Arley ,Bernadino e Bonani os pistões e cornetas e , eu , last but not least , as tubas-o plural aí é meramente ilustrativo- . Mas que era uma tuba de alto clangor ,isso lá era !
P.S. Fernando Pratti , não adianta tentar esconder : você sempre foi baliza , fuzileirinho mesmo. Um mimo !!!
Meu querido Clayton. Finalmente apareceu para enriquecer este blog.
Poxa clayton depois fui para os pífaros e chegui e mór.
Mas deixando de lado , o Clayton lembra alguns nomes que ainda não foram citados e nomes que construiram a história discente do Marista.
Me lembro muito do Clayton na banda mas não era trombone de ” vara” ?
Oi Nilton,
Que surpresa agradável ler sua matéria sobre “REMINISCÊNCIAS” de um colégio tão conceituado nesta cidade.
Estudei no Colégio São Domingos na década de 50/60. Indiretamente participei de alguns momentos descritos no seu blog.
Este artigo proporcionou-me “doces lembranças” e ativou
emoções guardadas com carinho.
Gostaria de enviar-lhe uma foto. Diga-me através do meu e-mail como, ok? (não tenho scanner).
Abraços,
Lena
Clayton,
Estudei nos anos 60 a 62, interno, o Fuzileiro naval que nos treinava na Banda marcial, era o Sargento Laranjeira, Piter era o juiz emérito de basquete, nessa época eu era Surdo Mor, goleiro dos maiores, e bom jogador de sinuca, passarinho o piston mor, muitas saudades mesmo!!
Joaquim Figueiredo Neto
figueiredojg@hotmail.com
Geraldo Clayton Teixeira, quero crer que fomos da mesma turma. Concluí o ginásio no Marista de Poços de Caldas em 1957 e, para identificar melhor essa época, me lembro de alguns nomes de colegas que poderão nos identificar melhor:
Aloísio Dietrich Laranjeira; Itamar Franco; Luiz Perri; Lourival Moreno; Manoel Severino, etc. Eu tocava caixa na banda do Colégio e me lembro muito de você, se for quem estou pensando e sempre nos encontrávamos com a turma para o vesperal do Cine São Luis. Tempo muito bom! É só para quem teve a oportunidade de vivê-lo.
Gostaria de notícias da turma.
Um abraço, Lula (apelido da época).
Estudei de 1961 a 1963. Na foto da quadra ve-se, entre outros Waldomiro [de uniforme] Fernando de Azevedo Rezende, Zuza, Paulinho de S. João da Boa Vista, Zé Pereira, Marcio[falecido] e Dante.
Abraço a todos
Fernando Rezende.
Na foto abaixo da quadra, de pé: o do meio Fernando Rezende com cigarro, ao lado Ricardo Pazzaneze e atrás seu irmão Renato Pazzaneze, agachados Carlos Ruas[Nenê] e Fortes.
A foto seguinte, tirada no dia 22/06/63 mostra o campo totalmente coberto de geada. Entre outros aparecem na foto: Roberto Rennó, José Pereira, Gabriel,
Fernando Bocayuva, Renato Pazzaneze, Dante, Leonardo, Fernando Rezende, Marcio Teixeira, José Oscar, Ricardo Rodrigues, Carlos Manso,
Alvaro, Carlos Alberto, Aristides, José Mario, Ricardo Pazzaneze, Antenógenes, Marcio Rodrigues, Paulo Westin, Fernando Carvalho, Forte e Marcio Tupy.
Completando nomes dos alunos assistindo jogo na quadra: Waldomiro, Zuza, José Tarciso, Claudio, Luiz Fernando, Márcio, Juca, Paulinho, Ubirajara, João Pereira, Miguel, Perez, Dante e Fernando de Azevedo Rezende.
Fernando,
Nada como ter vivido o momento e ter na memória o nome dos ex-alunos que certamente curtiram aquela gélida manha de inverno.
Procurarei colocar junto às fotos, todos os nomes.
Abraço
Sr. Nilton:
Realmente és um Blog Historico, para os millares e millares de alunos que tiveran a oportunidade de sentaren se nos bancos desde estabelecimento de ensino, tao importante, para nossas vidas. Quem se houvidará da presencia do Irmao Nemésio ? Jonas? e os demais. Eu pertenci a classe de 1958. Dos pocos amigos de classe que lembro: Jefferson Martins, Joel Junqueira Ferreira, Antonio Malheiros Neto, Isaac Borges, Roosevelt, Pelegrinelli, Marcos Damini, e muitos mais, cujos nomes foram apagando pouco a pouco na bluma de nossas memorias. Que havera sido de todos! Com tantas voltas que da o mundo? Gostaria de ver alguma fotografia dos formandos de este ano. 1958.
Reciba mis mas cordiales Saludos y Felicitaciones por su Blog!
José Alves de Menezes Cintra
Sevilha- España
Nilton, meu nome é Marcos e sou filho de um formando da primeira turma do Colégio, meu pai Luiz Lopes de Carvalho entrou em 1936 e se formou em 1941. Tenho uma foto oficial da formatura que gostaria de enviar. Meu e-mail é marcostoledoc@hotmail.com. Um abraço.
Olá, a todos ex-colegas do Colégio Marista de Poços de Caldas. Após tanto tempo de ausência desta bela cidade, devo retornar em visita turística. Deparei-me com este blog e muitas lembranças vieram-me ao ver as fotos postadas. Principalmente as da quadra poliesportiva, ao lado do campo de futebol. Em 1958, ali esteve em treinamento a seleção brasileira de futebol, e me lembro de ter pego a assinatura de quase todos os atletas: Zózimo, Gilmar, Bellini, Didi, Nilton Santos, Mazzola, Pepe e outros, incluindo o Pelé. Eles estavam em treinamento no “nosso” campo, visto o campo da Caldense (é este o nome?) ainda não possuir iluminação… Lembrei-me que quando Pelé passava pela quadra (e eu estava com uma bola nos pés) ele fez menção de tomá-la. Tempos áureos! Quase posso dizer que “joguei” bola com o Pelé… A luva de parafina – estou quase vendo a sua “finura” – prova cabal que não havia a tal “(des)materialização” dos espíritas… A banda de um homem só, “Querer é poder”, tocando vários instrumentos sem os dois braços (alguém se lembra?). Os dicionários de inglês (de capas vermelha e preta) do irmão responsável pelo estudo noturno e da “reguada” na mão de quem não soubesse traduzir ou versar as palavras para o idioma… Lembranças boas e ruins, nem tudo era tão belo e puro, ao se fazer uma reflexão madura deste passado agora tão distante. Um abraço a todos, Carlos Damião
Parabéns,Sr. Nilton Junqueira!!!Gosto muito de ler sobre o Colégio Marista. Fui aluno do Colégio São Domingos e procuro por fotos de alunas do Colégio, mas, parece-me que não há nenhum acervo!!!Pena…Assim vou aproveitando para matar a saudade lendo e admirando fotos que me fazem retornar há anos atrás!!!Parabéns!!!
Alexandre Babini (meio a meio!! só porque eu tinha o n. 23 )
A memória está fraquinha mas vamos tentar de relembrar :
José Carlos Bastos e’o meu amigo Pele que tocava Baixo no meu conjunto The Lords?!! O baixo era um violão preto. O santista tocava a bateria eu a base e o solista era um esterno que agora não lembro o nome. Arare’ não tocava nada mais ele vinha sempre com nós nas representações.
Celso de França Ribeiro e’ o grandioso Trovão. Quando eu cheguei no Colégio a primeira pessoa afável que encontrei não foi o irmão Gregório! Mas o Trovão.
Por ser honesto o irmão Gregório com o tempo foi sempre uma pessoa de grande referência para a nossa educação assim como todos os irmãos. O irmão Barberet era um pouco “pilantrinha” mas un grande simpático !!
Espero que “o Pele'” me escreva assim como também Trovão.
Moreno Cattani era o goleiro? Bernardino tocava a caixa na banda?
Que desastre pareço o irmão de Altzeimer!!!
Hoje eu vivo em Milão desde o 1970. Doutorado em Engenharia Elettrotecnica
Três filhos todos os três engenheiros! Que monotonia!!coitada da Patroa.
Um abraço a todo mundo
Vou tentar não deixar a emoção tomar conta, para tentar escrever racionalmente. Éramos, somos todos irmãos. Tínhamos nossas preferências (o futebol por exemplo sempre me ligou àqueles que, com eu, trocavam qualquer atividade para bater uma bola), daí minha ligação enorme com o Peixinho, Alaor, Rovilson, Kalil, Bernardino (dos menores). Teve também o tempo em que o pai do Ciro, me levava, junto com o Ciro, para passear nos feriados em que minha mãe não vinha para visita, nem tão pouco eu ia para São Paulo. Aí nasceu uma amizade extensiva ao Japão que dura até hoje. Com o tempo, fomos tendo outras oportunidades como tocar na Banda e aí surgem amigos incríveis como Bernardino(São João da Boa Vista), Joaquim Nhola(que eram pistonistas como eu) que nos davam dicas incríveis de como tocar bem o instrumento. Em 1967 ou final de 1966, o Babini, o Ratão começaram a tocar violão e bateria(respectivamente). Os dois trouxeram os instrumentos de suas residências. Como gostava muito de música estava sempre por lá. O violão do Babini era o tal violão preto, com a frente branca, um violão elétrico. Um dia, não sei dizer quando, o Babini trouxe também uma Guitarra e gentilmente, além de me dar todas as dicas de como tocar, cedeu o violão para eu tocar o baixo. Babini é dessas almas generosas que de vez em quando atravessam a sua vida. O solista era o Paulo ou Ricardo Antar(eram externos e como eram dois irmãos, não me lembro ao certo quem tocava com a gente). O Antar, sempre, com razão, achou que eu não tocava muito e toda hora queria me tirar do conjunto e todas as vezes, encontrou resistência do Babini, do Ratão e do Araré. Na verdade o Araré era uma especie de empresário. Chegamos a fazer quatro ou cinco shows, um em Andradas, um no Hotel Minas Gerais e outros que também não lembro bem o local. Não dá para explicar em palavras, pelo menos da minha parte, a ligação afetiva que eu tive com Babini, Ratão e Araré. Foi muito tempo junto, todos os domingos saíamos juntos, cheguei a ir na casa do Babini em São Paulo, na Rua Sabará e em 2002, quando do primeiro encontro do pessoal ex marista, em São Paulo, procurei muito, muito esta turma e encontrei sómente o Araré, que infelizmente não pode vir. Babini, eu estive em Milão em 2010 e se eu soubesse que você estava morando aí teria ido te visitar com certeza. Tenho muita amizade, respeito e admiração pelo que você desde jovem demonstrou ser. Diferente de você tive três filhas, duas seguem a àrea de administração, uma em banco outra em comércio e uma é professora de inglês. A minha filha que trabalha em banco mora em Girona, Catalunia, perto de Barcelona e as outras estão aqui em São Paulo. Já tenho tres netos, dois meninos e uma menina. Manda teu e-mail, para conversarmos vez em quando. Adorei saber que você esta bem. Grande abraço meu amigo. Obrigado Nilton pelo espaço, além de nos mostrar Poços, dia a dia, ao vivo e a cores, permite que reencontremos amigos muito queridos. Abraço Pelé(José Carlos Bastos)
Pelé!!!! Eu para te responder preciso de um bom tempo porque o coração está cheio demais de maravilhosas recordações!!!aqui em Milão são as 12:40,depois do almoço eu vou te escrever meu amigo.
Em todo o caso o solista era o Ricardo e a gente tocou também no hotel granfino de Pocos talvez para o Rotary ou debutantes descobrir e’ um problema teu que tem memória de elefante!!!
Até já e um abraço bem carinhoso!!
Sandro
Querido Babini.
Claro que você não se lembrará desse momento, mas estive em seu apartamento no bairro de Higienópolis, quando ganhou um pedal de distorção, ligado numa Gianini Stratosônic e um True Reverber, levado pelo Pedro Rodrigues.
Grande Abraço.
LUIZ ALBERTO BERTOZZI (CHINELO) Baixista dos AFOBADOS
bertozzi@inb.gov.br
Só quero o contato de Irmão Manoel Alves.Grande pessoa.
Virginia, boa tarde.
Infelizmente não tenho o endereço do Irmão solicitado. Quem sabe algum amigo lê sua mensagem e sabendo pode postar para todos.
Abraço.
Ai estou eu na foto de 1961 era como uma nevada JACARE apelido dado pelo irmao Megale na divisao de menores
Ah sou o primeiro da esquerda agachado e de oculos FYI repiqueiro mor depois do Bagatini creio que em 63 um grande amigo do Chinelo(Bertozzi) creio que ele recorda de mim
Jacaré, boa noite.
Sem te conhecer e imagino que a verdade é reciproca, sou muito amigo do chinelo, moramos a 100 mts. um do outro, estou encaminhando, bem como liberei no blog seus comentários, para que ele possa ler e quem sabe entrar em contato. Costumo dizer que para nós todos os ex-alunos, independente da época em que no colégio estudou, são como se tivessem convivido conosco ao longo da vida. Aqui em Poços de Caldas estaremos sempre prontos a recebê-los.
No facebook tenho duas páginas, a linha do tempo Nilton Junqueira e o Grupo Nilton Junqueira e Amigos. Por lá sempre aparecem os amigos.
Grande abraço e nos dê noticias sempre.
Oh, Nilton, que pena eu ter chegado tão tarde para compartilhar essas preciosas reminiscências que me acompanharam pela vida toda selando definitivamente a minha identidade com o Marista dos anos 60 e o mundo felliniano que nos rodeou. Os lugares mágicos, as figuras inesquecíveis, as passagens marcantes. Ah, saudade, doença incurável!
Só agora me dei conta da importância de me emocionar quando lembro de nomes queridos que precocemente nos deixaram ou daqueles nunca mais soube e, subitamente, me vejo lembrado por um deles 50 anos depois. Então sobe à minha cabeça a necessidade de dividir emoções, recordando ‘causos’ daquele mundo que hoje é poesia – ainda que nem tudo tenha sido rosas.
Estudar neste colégio, que privilégio, quanta saudade! Cinco anos mágicos, indeléveis na alma, inesquecíveis 1960-64! Ali fomos forjados para a vida, aprendíamos com as virtudes dos mestres mas também com os pecados que vicejavam nos pátios, salas e corredores do colégio.
Impossível esquecer alguns mestres maristas: as aulas de latim e os murros na mesa do truculento Ir. Bernardino; a matemática do terrível e lendário José Bento Lavit (Baiano) que virou um grande amigo depois e, nas várias visitas que fiz, já engenheiro, ao velhinho ainda espirituoso e mordaz quando conversávamos atualidades e ele relembrava segredos terríveis dos bastidores internos do colégio. Tínhamos o fascista e desumano Reitor Lino Teódulo; o obsecado Mula Manca que via comunistas por toda parte; o bom Ir. Nazário Sete Dedos, os manos soturnos de Patos de Minas, Ir. Brás e Ir. Bento; o cientista Ir. J.Gregório; o boa praça Zé Geraldo; o Ir. Miguel da Cruzada, que a essa altura já deve estar com uma auréola no céu, o bronquinha mal humorado Ir. Gabriel (que não era nada daquilo que aparentava, muito pelo contrário…); o refinado Ir. Megale, boa pinta, um dos primeiros a largar a batina de uma ordem religiosa que praticamente entraria em extinção. E ainda muitos outros mestres religiosos, alguns dos quais nem valeriam menção. Por exemplo o pálido Di Morfa das aulas de inglês (não me lembro o nome), figura sem vida, mais parecia um cadáver ambulante.
Ah… os ensaios da banda, os cheiros de couro e metal da sala de instrumentos… os encontros no pátio, os treinamentos e exibições pela cidade e excursões, os folguedos, as brigas, os castigos, a mata do São Domingos e as fugas para o recreio das meninas, a Champagnat repleta de alunos e bicicletas, a quermesse das Missões, minha barraca de tiro ao alvo, futebol nos Menores, bola ao mastro, basquete, tênis de mesa (pingue-pongue!)… os picolés verdes da cantina.
Como esquecer que o direito de frequentar a Divisão dos Maiores transformava alguns meninos inseguros e assustados em veteranos maiorais? Seria injusto porém, e difícil, lembrar tantos nomes pois foram muitos. Mas quando falamos da banda imediatamente surgem figuras mágicas desde o afável Barberet, o Cardinale (que jurava ter parentesco com a atriz italiana, Claudia) com seu piston comandante… e de uma magnífica deusa que nos hipnotizava com suas evoluções sobrenaturais sempre que vinha à Terra e aspergia estrelas sobre nossas cabeças volteando graça entre as fileiras de uma fanfarra de tocadores orgulhosos e embasbacados, inflando egos, sem duvida! As palavras são poucas para dizer tudo:
“Não me lembro mais
se a roupa brilhante de escamas dela
era de ouro ou prata,
mas vejo em sonho um rosto de anjo
afogueado nas evoluções,
o rouge e o batom,
a textura de pétala,
que volteava por entre as fileiras
alterando batidas e repiques
tambores e corações
desatando suspiros
desafinando pifaros
engasgando trombones
furando zabumbas
humilhando pistões
fazendo o padre esquecer orações.”
Saudade… como aplacar essa doença incurável?